O radão é um gás radioativo natural, incolor, inodoro e insípido que pode representar riscos à saúde humana quando presente em níveis elevados em ambientes fechados. A conscientização sobre o radão, a realização de testes regulares e a implementação de medidas preventivas são passos cruciais para minimizar esses riscos e proteger a saúde pública.

A principal fonte de radão é o decaimento radioativo de elementos como o urânio e o tório, que são encontrados em diversos tipos de rochas e solos. À medida que estes elementos se decompõem, libertam radão no ambiente, acumulando-se em espaços confinados, como casas e edifícios.

Ao ser inalado pelo ser humano, este decompõe-se em partículas radioativas que podem danificar o tecido pulmonar e aumentar o risco de cancro de pulmão, principalmente em fumadores.

A exposição ao radão é a segunda principal causa de cancro de pulmão, depois do tabagismo, em Portugal!

É aconselhável tomar medidas corretivas para reduzir a exposição a este gás e proteger a saúde pública, como a instalação de sistemas de ventilação ou ventilação de subsolo e a realização de testes regulares de radão em casas e locais de trabalho. Para áreas geográficas específicas com altos níveis naturais de radão, as autoridades podem implementar regulamentações de construção que incluam medidas preventivas.

De acordo com o Decreto-Lei no 108/2018, as entidades empregadoras têm obrigatoriamente de proceder à avaliação da exposição ao radão dos trabalhadores. A forma de identificação de situações de exposição de trabalhadores ao radão no interior dos edifícios é pela sua deteção/medição, que por uma questão de controlo e garantia de qualidade, se deve recorrer a empresas certificadas para este tipo de monitorização.